Você sabe! Dívida é dor de cabeça!
Ela aflora sentimentos de angústia, afeta a autoestima, gera sentimento de culpa, além de forte stress e insônia.
Ela é ainda potencializada quando a pessoa, já endividada e com sua renda comprometida com as parcelas, enfrenta uma situação inesperada como uma perda de emprego ou uma doença, ou acidente que afete sua capacidade de trabalho.
O processo de endividamento é com uma guerra. Fácil de entrar, mas, nem tanto para sair.
Sim, pois sair, vai exigir esforços de guerra, muito diferentes da falácia de paz mercantilista dos credores, que apenas ofertam alongamento de dívida para que a “prestação” do condenado se adéque ao bolso e ele possa continuar sua vida de escravo do sistema.
Os conselhos que vou apresentar aqui não são dos mais agradáveis, pois não acho correto que uma enxaqueca seja tratada com aspirina.
Vamos lá então. Meus cinco conselhos para você alcançar a vitória:
1) Separe um tempo para um diagnóstico financeiro familiar. Todos devem participar, inclusive os filhos. O objetivo é discutir como se chegou à situação atual e conseguir um compromisso em que todos estarão comprometidos em sair da situação atual.
2) O segundo passo é montar um plano de guerra. E um plano precisa ser colocado no papel ou numa planilha. Quais são essas dívidas, qual valor atual, prazo de pagamento, qual os juros dela, quem é o credor, quais as alternativas para amortizar ou quitar, quais as rendas previstas no mês e nos próximos, o que podemos reduzir de despesas, o que é possível fazer para aumentar as receitas da família.
3) O terceiro passo é decisivo. Da mesma forma, que em uma guerra, o objetivo é eliminar o inimigo, você precisa tomar a decisão não convencional e eliminar o cartão de crédito da sua vida. Isso mesmo, cancele, utilize apenas a função de débito. Acredite em mim, você pode achar que tem controle sobre a decisão de usar ou não o plástico de dinheiro, mas a verdade é que você não tem, e a facilidade de ter crédito a sua disposição vai apenas atrasar sua felicidade, em sair desse processo doloroso. Uma guerra e exige sacrifícios!
4) Recorra à diplomacia para tratar com seus credores, afinal eles têm interesse em manter você respirando, apenas não querem que você mude sua mentalidade de endividado. Negocie, mas sem abrir guarda. Seu objetivo deve ser sempre reduzir juros, aumentar prazo, se necessário, e não voltar para o terreno inimigo.
5) Comemore com a família cada conquista. É seu dever manter a moral da sua tropa em alta. Pipocas e passeios sempre são bem-vindos.
Para te ajudar nesta batalha, disponibilizei uma Planilha de Orçamento de Receitas e Despesas.
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